Minas Gerais - Caderno 2
Intermedium DTVM Ltda.
CNPJ 18.945.670-0001-46
Av. do Contorno, 7.777 1º andar
Bairro Lourdes - CEP 30110-051
Ativo
Circulante
Aplicações interfinanceiras de liquidez ...
Titulos e valores mobiliarios ....................
Outros créditos - Outros ...........................
Total do ativo circulante ........................
Não circulante
Realizável a longo prazo
Outros créditos .........................................
Total do realizável a longo prazo ..........
Permanente
Imobilizado de uso ...................................
Total do permanente ..............................
Total do ativo não circulante .................
Total do ativo .........................................
Publicações de Terceiros e Editais de Comarcas terça-feira, 14 de Abril de 2015 – 3
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Senhores Sócios:
Submetemos à apreciação de V. Sas. As Demonstrações Financeiras da
Intermedium Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda, do
VHPHVWUH¿QGRHPGHGH]HPEURGH
A Administração - Belo Horizonte, 18 de março de 2015.
Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2014 e 2013
(Em milhares de Reais)
Exercícios
Nota
2014
2013
Passivo
Circulante
4
2.024
Outras obrigações.....................................
5 1.637
Total do passivo circulante ....................
108
Não circulante
1.745
2.024
Patrimônio líquido .................................
Capital social............................................
Reserva de lucros .....................................
131
Prejuízos acumulados...............................
131
Total do patrimônio líquido ..................
Total do passivo não circulante .............
2
2
133
1.878
2.024
Total do passivo .....................................
Nota
6
8
Exercícios
2014
2013
119
119
8
8
2.000
2.000
16
(241)
1.759
1.759
1.878
2.016
2.016
2.024
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 e semestre findo em 31 de dezembro de 2014
(Em milhares de Reais)
Prejuízos acumulados
Capital
Reserva
Reserva de retenção
Prejuízos
social
legal
de lucros
acumulados
Saldos em 30 de junho de 2014 .............................
2.000
(144)
Prejuizo líquido do semestre ....................................
(97)
Saldos em 31 de dezembro de 2014.......................
2.000
(241)
Saldos em 31 de dezembro de 2012
Aumento de capital ..................................................
2.000
Resultado do exercício .............................................
16
Destinações propostas:
Constituição de reserva legal .................................
1
(1)
Constituição de reserva de lucros a distribuir ........
15
(15)
Saldos em 31 de dezembro de 2013.......................
2.000
1
15
Saldos em 31 de dezembro de 2013.......................
2.000
1
15
Resultado do exercício .............................................
(257)
Absorção do prejuízo do exercício pelas reservas
de lucro e legal .........................................................
(1)
(15)
16
Saldos em 31 de dezembro de 2014.......................
2.000
(241)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
Total
1.856
(97)
1.759
2.000
16
2.016
2.016
(257)
1.759
Demonstrações de resultados Exercícios findos em 31 de dezembro de
2014 e 2013 e semestre findo em 31 de dezembro de 2014
(Em milhares de Reais)
Semestre
Exercícios
Nota 2014
2014 2013
Receitas da intermediação financeira
Resultado com aplicações interfinanceiras ..
24
Resultado com titulos e valores mobiliarios
84
185
Resultado bruto da intermediação
financeira ....................................................
84 185
24
Outras receitas (despesas) operacionais
Rendas de prestação de serviços ..................
223
223
Despesas de pessoal .....................................
(304) (560)
Outras despesas administrativas .................
(120) (205)
Despesas tributárias .....................................
(11) (16)
(1)
Outras despesas operacionais liquidas .........
(15) (15)
(227) (573)
(1)
Resultado antes da tributação sobre
o lucro ..........................................................
(143) (388)
23
Imposto de renda e contribuição social
corrente, diferido ..........................................
7
46
131
(7)
Resultado do semestre/exercícios ..............
(97) (257)
16
Resultado por ação – R$ ............................
(0,05) (0,13) 0,01
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
Demonstrações do valor adicionado
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 e semestre findo em
31 de dezembro de 2014
(Em milhares de Reais)
Semestre
Exercícios
2014
2014 2013
1. Receitas ..................................................................
292
393
24
1.1 Intermediação financeira ...................................
84
185
24
1.2 Prestação de serviços ........................................
223
223
1.3 Outras receitas/despesas operacionais ..............
(15)
(15)
2. Despesas da intermediação financeira
3. Materiais e serviços adquiridos de terceiros ...... 120
205
3.1 Materiais, energias e outros ................................
44
69
3.2 Serviços de terceiros ...........................................
76
136
4. Valor adicionado bruto (1-2-3) .............................
172
188
24
5. Retenções
6. Valor adicionado líquido produzido pela
entidade (4+5) ............................................................
172
188
24
7. Valor adicionado recebido em transferência
8. Valor adicionado a distribuir (6+7) .....................
172
188
24
9. Distribuição do valor adicionado .........................
172
188
24
9.1 Pessoal e encargos ..............................................
304
560
9.2 Impostos, contribuições e taxas ..........................
(35) (115)
8
9.3 Lucros (Prejuízos) retidos no semestre/exercícios (97) (257) 16
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
Demonstrações dos fluxos de caixa
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 e semestre findo em
31 de dezembro de 2014
confirmação da capacidade de sua recuperação por recebimento ou compen(Em milhares de Reais)
sação com outro exigível.
Semestre
Exercícios
• Passivos contingentes (quando aplicável): decorrem, basicamente, de proElaborada pelo método indireto
2014 2014
2013
cessos judiciais e administrativos, inerentes ao curso normal dos negócios,
Fluxo
de
caixa
das
atividades
operacionais
movidos por terceiros, ex-funcionários e órgãos públicos, em ações cíveis,
Resultado do exercício/semestre ..........................
(97) (257)
16
trabalhistas, de natureza fiscal e outros riscos. Essas contingências, coerentes
Variação de ativos e passivos
com práticas conservadoras adotadas, são avaliadas por assessores legais e
Redução (Aumento) de aplicações interfinanceiras
levam em consideração a probabilidade que recursos financeiros sejam exide liquidez...............................................................
2.024 (2.024)
gidos para liquidar as obrigações e que o montante das obrigações possa ser
Redução (Aumento) de títulos e valores mobiliarios
77 (1.637)
estimado com suficiente segurança.
Redução
(Aumento)
de
outros
créditos
.....................
(149)
(239)
As contingências são classificadas como: (a) prováveis, para as quais são
(Redução) Aumento de outras obrigações ................
89
111
8
constituídas provisões; (b) possíveis, que somente são divulgadas sem que
Caixa
líquido
aplicado
em
atividades
sejam provisionadas; e (c) remotas, que não requerem provisão e divulgação.
operacionais .............................................................
(80)
2 (2.000)
Os valores das contingências são quantificados utilizando-se modelos e criFluxo de caixa das atividades de investimento
térios que permitam a sua mensuração de forma adequada, apesar da incerteAquisição de imobilizado de uso ............................
(2)
(2)
za inerente ao prazo e ao valor.
Caixa líquido aplicado em atividades de
Em 31 de dezembro de 2014, não há quaisquer ativos e passivos contingentes
investimentos ..........................................................
(2)
(2)
envolvendo a Intermedium DTVM.
Fluxo de caixa das atividades de financiamento
g. Uso de estimativas e julgamentos
Integralização de capital .........................................
2.000
Na preparação destas demonstrações financeiras, a Administração pode utiCaixa líquido proveniente de atividades
lizar de julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação das
de financiamento .....................................................
2.000
políticas contábeis do Grupo e os valores reportados dos ativos, passivos,
Aumento (redução) das disponibilidades ..............
(82)
receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas.
Disponibilidades no início do período ...................
82
As estimativas e premissas são revisadas de forma contínua e as revisões das
Disponibilidades no fim do período
estimativas são reconhecidas prospectivamente.
No exercício findo em 31 de dezembro de 2014 a administração não utilizou
Aumento (redução) das disponibilidades ..............
(82)
de julgamentos, estimativas e premissas que tem efeitos significativos sobre
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras.
O vencimento dos papéis está demonstrado abaixo:
h. Redução a valor recuperável (impairment)
2013
A redução a valor recuperável dos ativos (impairment) é reconhecida como
Até 3
De 3 a De 1 a De 3 a Acima de
perda, quando o valor de contabilização de um ativo for maior do que o seu
valor recuperável ou de realização. As perdas por impairment, quando aplimeses 12 meses 3 anos 5 anos
5 anos Total
cável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas.
Papel
Em 31 de dezembro de 2014 não existiram indícios de redução do valor reAplicações em CDI
2.024
2.024
cuperável dos ativos.
5. Títulos e valores mobiliários
i. Eventos subsequentes
São representados por aplicação em fundo de investimento, totalizando no
Evento subsequente ao período a que se referem às demonstrações contábeis
semestre findo em 31 de dezembro de 2014 R$1.637 (hum milhão seiscentos
é aquele evento, favorável ou desfavorável, que ocorre entre a data final do
e trinta e sete mil), sendo R$1.539 (hum milhão quinhentos e trinta e nove
período a que se referem às demonstrações contábeis e a data na qual é automil) correspondentes ao valor aplicado e R$ 98 (noventa e oito mil) corresrizada a emissão dessas demonstrações. Dois tipos de eventos podem ser
pondentes à valorização das cotas no exercício.
identificados:
6. Outras obrigações
• os que evidenciam condições que já existiam na data final do período a que
Correspondem a impostos e contribuições a recolher, bem como provisões
se referem às demonstrações contábeis (evento subsequente ao período conpara PIS e COFINS a pagar e outras provisões, conforme demonstrado abaitábil a que se referem às demonstrações que originam ajustes);
xo:
• os que são indicadores de condições que surgiram subsequentemente ao pe2014
2013
ríodo contábil a que se referem às demonstrações contábeis (evento subseProvisão para imposto de renda e contribuição social ......
8
7
quente ao período contábil a que se referem às demonstrações que não originam ajustes).
Provisão para PIS e Cofins ...............................................
3
1
Não houve eventos subsequentes que ocasionam ajustes ou divulgações para
Provisão para férias e encargos sociais .............................
29
as demonstrações financeiras encerradas em 31 de dezembro de 2014.
ISSQN ...............................................................................
2
4. Aplicações interfinanceiras
Outras obrigações..............................................................
77
As aplicações referem-se integralmente a depósitos interfinanceiros CDI,
Total .................................................................................
119
8
mantidos junto ao Banco Intermedium S.A., o qual é parte relacionada.
Circulante .........................................................................
119
8
2014
2013
Não
circulante
Aplicações em depósitos interfinanceiros
7. Imposto de renda e contribuição social
CDI - Banco Intermedium SA .......................................
2.024
Os impostos sobre o lucro são apurados conforme descrito na nota explicatiTotal ..............................................................................
2.024
va 3, item “e”. Abaixo demonstrativo do cálculo do imposto de renda e conCirculante
tribuição social, bem como sua taxa efetiva.
Não circulante ................................................................
2.024
Semestre
2014
2013
Imposto
Contribuição
Imposto Contribuição
Imposto Contribuição
de renda
social
de renda
social de renda
social
Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da
contribuição social .........................................................................
(143)
(143)
(387)
(387)
23
23
Adições (exclusões) líquidas:
Base de cálculo ..............................................................................
(143)
(143)
(387)
(387)
23
23
Alíquota efetiva (15%)...................................................................
22
21
58
58
(4)
(3)
Alíquota adicional (10%) ...............................................................
3
15
Imposto de renda e contribuição social (corrente) diferido ...........
25
21
73
58
(4)
(3)
Total imposto de renda e contribuição social (corrente) diferido ..
46
131
(7)
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
(EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA)
1. Contexto operacional
A Intermedium Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda, iniciou
suas atividades em novembro de 2013, tendo como objetivo principal atuar
no mercado financeiro na intermediação de colocação de títulos e valores
mobiliários.
A Intermedium Distribuidora de Títulos e Valores mobiliários Ltda. foi autorizada a funcionar em 09 de outubro de 2013 de acordo com a manifestação
do Banco Central do Brasil.
2. Apresentação das demonstrações financeiras
As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, que consideram as diretrizes contábeis
emanadas da Lei nº 6.404/76 e alterações introduzidas pelas Leis nº
11.638/07 e nº 11.941/09, para a contabilização das operações, associadas às
normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco
Central do Brasil (Bacen), no que for aplicável.
Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de
contabilidade, algumas normas e suas interpretações foram emitidas pelo
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicáveis às
instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil.
Nesse sentido, os pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são:
• Resolução nº 3.566/2008 - CPC 01 (R1) - Redução ao valor recuperável de
ativos.
• Resolução nº 3.604/2008 - CPC 03 (R2) - Demonstração do fluxo de caixa.
• Resolução nº 3.750/2009 - CPC 05 (R1) - Divulgação sobre partes relacionadas.
• Resolução n° 3.989/2011 - CPC 10 (R1) - Pagamento baseado em ações.
• Resolução n° 4.007/2011 - CPC 23 - Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro.
• Resolução nº 3.873/2011 - CPC 24 - Eventos subsequentes
• Resolução nº 3.823/2009 - CPC 25 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes.
• Resolução nº 4.144/2012 - CPC Pronunciamento Conceitual Básico (R1).
Atualmente, não é possível estimar quando o Bacen irá aprovar os demais
pronunciamentos contábeis do CPC, tampouco se a utilização destes será de
forma prospectiva ou retrospectiva. Com isso, ainda não é possível estimar
os impactos contábeis da utilização desses pronunciamentos nas demonstrações financeiras da Intermedium DTVM Ltda.
Essas demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda
funcional da Instituição. Todas as informações financeiras apresentadas em
Real foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.
A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as normas do
CPC, quando aplicável para a Instituição, exige que a Administração faça
julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas
contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os
resultados reais podem divergir dessas estimativas.
Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões
com relação a estimativas contábeis, quando existentes, são reconhecidas no
exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados.
A emissão das demonstrações financeiras foram autorizadas pela Diretoria
em 18 de março de 2015.
3. Principais práticas contábeis adotadas
a. Apuração de resultado
O resultado é apurado pelo regime contábil de competência de exercícios,
sendo ajustado pela parcela atribuível de imposto de renda e contribuição
social incidente sobre os lucros tributáveis e, quando aplicável, pelo imposto
de renda e pela contribuição social diferidos, que serão recuperados ou exigidos em exercícios seguintes.
b. Disponibilidades e aplicações financeiras
Caixa e equivalentes de caixa, conforme a Resolução CMN nº 3.604/08, incluem caixa, depósitos bancários e investimentos de curto prazo de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valor e limites e com prazo
de vencimento igual ou inferior a 90 dias, contados da data da contratação.
As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos com base na taxa de remuneração contratada.
c. Operações ativas e passivas
As operações ativas (circulante e realizável a longo prazo) são demonstradas
pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as
variações monetárias auferidos até a data do balanço (em base pro rata dia).
As operações passivas (circulante e exigível a longo prazo) referem-se a
passivos conhecidos e calculáveis, acrescidos dos encargos e das variações
monetárias incorridos até a data do balanço (em base pro rata dia).
d. Aplicações interfinanceiras de liquidez e títulos e valores mobiliários
São registrados pelo montante aplicado, acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço, ajustados ao valor de mercado, quando aplicável.
e. Provisão para imposto de renda e contribuição social
A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota de 15% do lucro
tributável, acrescida do adicional de 10%. A provisão para contribuição social é constituída à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, ajustado conforme legislação específica.
A Lei nº 11.727, de 3 de junho de 2008, elevou a alíquota da Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das instituições financeiras de 9%
para 15% do lucro tributável a partir de maio de 2008. Dessa forma, o encargo da Contribuição Social sobre o lucro tributável foi acrescido pelo diferencial de alíquota de 6% naquela data.
f. Ativos e passivos contingentes
O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e obrigações legais são efetuados de acordo com a Resolução
CMN nº 3.823/2009, conforme critérios a saber:
• Ativos contingentes: não são reconhecidos, exceto quando da existência de
evidências suficientes que assegurem elevado grau de confiabilidade de realização, usualmente representado pelo trânsito em julgado da ação e pela
A expectativa de realização dos créditos tributários constituídos está amparada em Orçamento Contábil preparado para o triênio de 2015/2018.
8. Patrimônio líquido
a. Capital social
O capital social, totalmente subscrito e integralizado, é composto por
2.000.000 quotas no valor de R$1 cada.
b. Reserva legal
É constituída à base de 5% sobre o lucro líquido apurado, limitada a 20% do
capital social.
c. Política de distribuição de dividendos
Conforme contrato social, o lucro líquido apurado poderá ser distribuído
entre os sócios ou mantido como reserva, na conta de lucros ou prejuízos
acumulados.
d. Reserva de retenção de lucros
Conforme contrato social, ao lucro líquido apurado em balanço será dada a
seguinte destinação:
a 5% (cinco por cento) serão creditados ao Fundo de Reserva Legal, até que
perfaçam 20% (vinte por cento) do capital social;
b O saldo verificado poderá ser distribuído entre os sócios ou mantido como
reserva, na conta de lucros ou prejuízos acumulados.
Neste sentido, após a constituição da Reserva Legal, a Administração da Intermedium DTVM optou por destinar o saldo remanescente de lucros na
conta de lucros acumulados, aqui denominada de Reserva de Retenção de
Lucros. No exercício findo em 31 de dezembro de 2014, o prejuízo foi absorvido pelo saldo existente das reservas de lucro e legal.
9. Transações com partes relacionadas
a. As transações com partes relacionadas (diretas e indiretas) são efetuadas em
condições pactuadas entre as partes e vigentes nas datas das operações. As
transações estão assim representadas:
2014
2013
Ativos
Receitas
Ativos Receitas
(Passivos) (Despesas) (Passivos) (Despesas)
Controlador
Captações (depósitos
e letras) ......................
2.024
24
b. Remuneração do pessoal chave da administração:
A remuneração dos Administradores da Intermedium DTVM para o
exercício findo em 31 de dezembro de 2014 é de, aproximadamente,
R$234.
c. Outras informações:
Conforme legislação em vigor, não é permitida a concessão de empréstimos ou adiantamentos para:
• Diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativo, fiscais e semelhantes, bem como aos seus respectivos cônjuges e parentes
até o 2º grau;
• Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de
10%; e
• Pessoas jurídicas de cujo capital participem, com mais de 10%, a própria
instituição financeira, quaisquer diretores ou administradores da própria
instituição, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2º grau.
Desta forma, não são efetuadas transações desta natureza com partes relacionadas.
10. Gerenciamento de risco
A gestão de riscos financeiros da Intermedium DTVM é realizada em conjunto pelo conglomerado do Banco Intermedium S/A e reflete um esforço
integrado de ações, controles e processos, de forma a contemplar risco de
crédito, risco de liquidez e risco operacional. A área de gestão de riscos financeiros está subordinada a um Diretor Executivo e é centralizada no seu Controlador Banco Intermedium S/A. Neste contexto, destacamos:
(a) Gestão de riscos de liquidez
O risco de liquidez é definido como:
• A ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis.
• A possibilidade da Instituição não ser capaz de honrar eficientemente suas
obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, inclusive as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem
incorrer em perdas significativas. O gerenciamento do risco de liquidez busca utilizar as melhores práticas de maneira a evitar escassez de caixa e dificuldades em honrar os vencimentos a pagar.
• A possibilidade de a Instituição não conseguir negociar a preço de mercado
uma posição, devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente transacionado ou em razão de alguma descontinuidade no mercado.
Uma das medidas adotadas pelo Grupo Intermedium é a utilização do Liquidity Coverage Ratio (LCR) — Nível de Cobertura de Liquidez — de curto
prazo conforme recomendado pelo Comitê de Basileia.
O Intermedium possui estrutura dedicada ao monitoramento, ao controle e à
análise do risco de liquidez, utilizando-se de modelos de projeções das variáveis que afetam o fluxo de caixa e o nível de reserva em moeda nacional.
Além disso, a Instituição estabelece diretriz e limites cujo cumprimento é
analisado periodicamente pelo Comitê de Riscos e que visa a garantir uma
margem de segurança adicional às necessidades mínimas projetadas. A política de gestão de liquidez e os limites associados são estabelecidos com base
em cenários prospectivos, revistos periodicamente seguindo as definições da
Alta Administração.
(b) Gestão de riscos de mercado
O Risco de Mercado é a possibilidade de perdas que podem ser ocasionadas
por mudanças no comportamento das taxas de juros, do câmbio, dos preços
das ações e dos preços de commodities, em função dos descasamentos de
prazos, moedas e indexadores das carteiras ativa e passiva da Instituição.
A supervisão dos riscos permite a análise de exposições diante dos limites
estabelecidos e a identificação de tendências por meio da utilização de modelos específicos, bem como o controle das exigências de capital.
O Intermedium utiliza metodologia estatística para mensurar e gerenciar o
Risco de Mercado das suas posições, condizente com a realidade do mercado
e a complexidade das suas operações. A Instituição realiza a supervisão e o
monitoramento dos limites e condições estabelecidos pelo Conselho de Administração, sendo efetuados com base nos resultados da avaliação dos valores sujeitos a riscos de mercado com a aplicação da metodologia Value at
Risk (VaR), bem como na realização de testes de estresse, buscando antecipar ações para situações adversas.
Adquirimos no segundo semestre de 2013 uma nova ferramenta para mensuração de risco de mercado e liquidez alinhada com os mais altos padrões de
qualidade de mercado.
(c) Gestão de riscos operacionais
Em atendimento à Resolução nº 3.380/2006 do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a implementação da estrutura de gerenciamento do
risco operacional, a Instituição constituiu o Comitê de Riscos que é composto por titulares das áreas administrativas e que se encontra diretamente vinculado à Diretoria Executiva. Esse comitê tem a responsabilidade pelo acompanhamento da gestão do risco operacional, estabelecendo limites,
assegurando a segregação de funções e a atribuição de responsabilidades,
bem como garantindo que a política de Riscos Operacionais seja praticada
em sua plenitude.
Além do Comitê de Riscos, a Instituição conta com uma estrutura de gestão
de Riscos Operacionais com atribuições de identificar, avaliar, mitigar e monitorar os riscos de forma constante e efetiva. Este trabalho objetiva suportar
principalmente os interesses dos clientes, acionistas e colaboradores, garantindo assim o fluxo normal de suas atividades e operações.
(d) Gestão de risco de crédito
A Instituição também conta com uma estrutura de gerenciamento de Risco de
Crédito suportada pelo Comitê de Riscos. Uma das funções deste Comitê é a
de implementar políticas e estratégias para o seu gerenciamento, de acordo
com o disposto na Resolução nº 3.721/09 do Conselho Monetário Nacional.
Desta forma, o Comitê de Riscos possui a responsabilidade pelo acompanhamento e aderência da política de Risco de Crédito, bem como, no exercício
de suas atribuições, da fixação de limites e aprovação de operações (middle
market), assim como pelo estabelecimento de alçadas para operações de crédito pessoal e crédito imobiliário.
Em atendimento à Circular nº 3.477 do Conselho Monetário Nacional, as
informações sobre gestão de riscos e capital encontram-se no endereço https://www.intermedium.com.br/arquivos/pdf/gerenciamento_riscos_capital.
pdf.
11. Ouvidoria
A Ouvidoria do Intermedium atua como canal de comunicação dos clientes
e usuários de produtos ofertados e no tratamento e mediação de conflitos. As
ocorrências são analisadas buscando soluções ágeis e efetivas, com o compromisso de promover melhorias em nossos serviços. A fim de gerenciar as
manifestações, utilizamos sistema específico, gerando número de protocolo
de atendimento, em conformidade com a legislação prevista.
Diretoria Executiva - João Vitor Nazareth Menin Teixeira de Souza
Diretoria - Cristiano Henrique Vieira Gomes;
Eduardo Barbosa Horta dos Santos
Contador Responsável
Sicomar Benigno de Araújo Soares - CRC-MG 67.120-O-3
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras
Aos Diretores e quotistas da Intermedium DTVM Ltda.
Belo Horizonte - MG
Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Intermedium DTVM
Ltda. (“Instituição”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do
patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre e exercício findos
naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais
notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações
financeiras. A Administração da Instituição é responsável pela elaboração e
adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil, assim como pelos controles internos
que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada
por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes - Nossa responsabilidade é a
de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em
nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas
pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de
obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de
distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção
relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por
fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que
são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião
sobre a eficácia desses controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui,
também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para
fundamentar nossa opinião.
Opinião - Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas
apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Intermedium DTVM Ltda. em 31 de dezembro de 2014,
o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre e
exercício findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no
Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil.
Outros Assuntos - Demonstração do valor adicionado - Examinamos também a demonstração do valor adicionado (DVA), elaborada sob a responsabilidade da Administração da Instituição, para o semestre e exercício findos em 31
de dezembro de 2014, cuja apresentação está sendo realizada de forma voluntária pela Instituição. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às
demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Belo Horizonte, 18 de março de 2015.
KPMG Auditores Independentes - CRC SP-014428/O-6 F-MG
Antônio de Pádua Soares Pelicarpo - Contador CRC MG-027739/O-3
128 cm -13 684880 - 1